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quarta-feira, 14 de julho de 2010

Ontem foi o Dia Mundial do Rock

Oiee gentee!! :)

Então, como diz o título, ontem, foi o Dia mundial do Rock... beleza... porque que eu naum postei ontem neah?
Eu jah tinha colocado dois posts e sai e na volta estava cansada, ai naum postei. ;p 

Então hj eu vou postar um pouco sobre o rock e sua história... pq blog também é cultura! ^^ 
Mas como o assunto é mto grande... para não ficar cansativo... eu postarei um pouco por vez... a cada dia, novas informações, até completar o tema:

A HISTÓRIA DO ROCK. 1ª PARTE. 

O ritmo, que nasceu com os negros americanos, é filho direto do blues do Mississipi. Esse som eletrizante, proibido para as mocinhas brancas, era tachado pela conservadora sociedade americana dos anos 50 como coisa do diabo e que devia, a todo custo, ser evitado.

Nos primórdios, Fats Domino, já em 1949, vendia mais de 1 milhão de cópias do primeiro single The Fat Man, Chucky Berry alucinava as platéias com seus solos de guitarra e Little Richard era o responsável por sucessos como Tutti Frutti e Long Tall Sally. Mas esse era apenas o começo. Lá pela metade dos anos 50, na onda das vibrações que vinham do gueto negro, aparece um garoto com voz potente, uma dança desconcertante e sexy, que, para espanto geral, era branco: Elvis Presley. Nascia o primeiro pop star do planeta, o rei do rock. Com Elvis, o rock chegou com todo vigor ao público branco. Já não tinha mais volta. A semente da rebeldia estava ali, e uma música poderosa, capaz de mudar comportamentos e influenciar gerações, também. Os jovens, agora, sabiam como se expressar.

Rebeldia

Nos anos 60, o mundo entrava de vez na sociedade de consumo. A televisão ditava modas, e a guerra fria era a grande paranóia. Garotos imberbes percebiam que a música era o grande sonho libertário. Eles queriam mudar o mundo, mas, em vez de armas, eles pegavam em guitarras.

Em 61, na Califórnia, os Beach Boys faziam o maior sucesso com uma surf music que tinha um pé no doo woop (aquele estilo de grupos vocais, que usavam terninhos, estalavam os dedos e eram muito afinados). Brian Wilson, o gênio por trás do grupo, estava decidido a fazer um disco inteiro conceitual, e não apenas uma colagem de singles, como era costume na época. Então, fizeram Pet Sounds, um dos mais lindos álbuns da história do rock.

Também nos Estados Unidos, Bob Dylan fazia um cruzamento entre o folk e o rock. Nas letras, engajamento político e poesia.

Do outro lado do Atlântico, na primeira metade da década, vinha a chamada invasão britânica, que tomou conta das paradas americanas. Grupos que, influenciados pela música negra americana, agora compunham as próprias canções, com refrão fácil, letras elaboradas e que agradavam em cheio ao público jovem, alvo da indústria fonográfica pós-Elvis. Daí, vieram The Kinks, Animals, The Who, The Faces, Rolling Stones e Beatles.

Os rapazes de Liverpool chegaram para sacudir o mundo, estabelecer de vez a cultura pop e fazer da música uma verdadeira revolução. Jovens e bonitos, logo caíram no gosto das mocinhas.

Nessa época, outra banda iria estabelecer novos padrões para o rock. Agora, com uma atitude mais rebelde e agressiva e com um som mais pesado, com raízes no blues: os Rolling Stones. Numa jogada de marketing, a trupe de Mick Jagger era o oposto dos Beatles: nada de terninhos e sorrisos para a platéia, os Stones eram durões e encarnavam a rebeldia que se espera de uma banda de rock.

Os jovens continuavam procurando novos sons e formas de expressar seus anseios. Em 65, surge, na Califórnia o The Doors, liderado pelo gênio alucinado de Jim Morrison. Nessa época, as drogas eram comuns no rock, e Morrison foi um voraz consumidor, que acabou morrendo de overdose, aos 27 anos, em Paris. Outro americano que também foi fundo nas drogas e morreu de overdose, aos 27 anos, foi o gênio da guitarra Jimi Hendrix.

Essa foi a primeira parte... até o proximo post. 

PS- Sempre que for marcar de sair com seu namorado... olhe a previsão tempo. É uma dica. 


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